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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Algo importante


Sinto que do ar faço parte
E consigo tocar-te as mãos,
Os ombros,
O rosto
E faço parte de um abraço de modo,
Solto e desocupado.

Enquanto uns querem que eu finja
E outros estão ávidos por mentiras,
Eu parto,
Fixo-me fundo no teu âmago
E deixo um pouco de mim,
Por cada regresso,
Não sei bem onde mas,
Já não estou completo;
Ou talvez me faltes.


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Matiz

 
Limpo os silêncios e as frases,
Abrevio o imenso que não nos une,
Que sei poder resumir em sorrisos
E em palavras de circunstância,
E condenso o tanto que não nos separa,
Em sorrisos que perlongo e pinto
E em vocábulos de entendimento.
 
Sei que não o vês assim,
Como cronologia sem demarcação,
Como presença sem prática,
E em trato agónico e sarcástico,
De impulso amaneirado,
Patenteias em relação inflamada
A fantasia do distanciamento.
 
Para além do escuro, da ausência
E do caldado, que vês,
Tenho um alento regular e habitual;
Sons e mensagens, assim como cores,
Cintilações e luminosidade,
De estima, afeição e de bem-querer,
Sem armas, escudo ou armadura.