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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Serenidade

Num acto de reflexão,
Não de contrição,
O passado é apenas um fio,
Com muitos nós;
As rochas do paredão sussurram
Abnegação e bem-querer,
Num sinal que descodifico com alegria,
E sorriem.
É um sorriso que desbloqueia um mundo!

A vida vulgar prossegue igual,
O letreiro remete-me para o fim da fila.
Só nos meus devaneios é que a ria fala
Ou ri
E só neles o faz e apenas para mim.
A vida poderia ser um acto de amor contínuo,
Longe da senda parasitária.



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

E hoje… (XLII)


     ... Juntas e comissões. Um comité administrador de emoções, outro de sensações, um distinto para os afectos. Todos com várias pastas. Mais cargos e encargos.

     Fica, porém, uma súmula de silêncio sobre o regaço, como uma pena rara, bonita, de ave; como uma prenda antecipada. A nota periférica da ria, de uma paisagem com muita margem para explanar completamente a observação, a fantasia e um cumprimento, rematada por uma atmosfera húmida, a tornar-me invisível, parte da neblina metódica.

     Sereno, o sereno, embora frio, a convidar-me para um chá.