Sim! Mãe, eu sei,
compreendes que nasci estrelado
Quando outros nasceram com
uma estrelinha;
Vês para além do meu
sorriso de linha
E descobres o meu coração
apertado.
Quero ver o teu semblante
apaziguado
E descansa com o bem que
se avizinha.
Mãe, mãe, sabes sempre sem
ser adivinha,
Sobre o que é bom ou o que
me deixa assustado.
Grande, no teu tamanho não
tens medida;
Amorosa, em dimensão pura,
limite;
Presente, em qualquer
tempo, tão decidida.
Porque me escondes a tua
tez abatida?
Corajosa, protectora,
dedicada;
Carinhosa, com ternura
demorada.