Mostrar mensagens com a etiqueta vez. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta vez. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vez


O momento era uma vez,
Uma vez que era uma parte de uma
Vida transformada em argumento, onde,
Era uma vez,
O local onde se encenava a vida através da vida.
Uma vez olhas para a ria e não vês o motivo,
O motim,
Tumulto que eleva a vida,
Quando tem vez.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A tal vez!


A tal vez!

Talvez!
Deixa um espaço incerto,
Um longe, tão perto,
E eu, que já me julgava desperto,
Deixo-me cair, uma e outra vez.
Ando, sem andar, enquanto falo, sem falar,
E levanto-me sem conta e certo
De que se perde a sensatez
Por cada som ou silêncio aberto.

Não choro,
Não riu
E se por certo demoro
Indiferente à indiferença,
Não é, tão próximo, pelo frio,
É, de longe, por estar cheio de um vazio
E a falta e o excesso de uma vontade imensa,
Maré que danço arredio
E com permissão peço licença.

Faz-me bem e faz-me falta,
Não tenho e procurei no sítio errado,
O mar, um mar fechado,
E um céu do mesmo modo, que salta.

Nariz, 31 de Janeiro de 2011