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terça-feira, 19 de março de 2013

Só para dizer [XXXII]:

  
     Ainda resta alguma coisa, quando isolamos o pouco que já não fruímos do nada e é isso que resta: nada!


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Só para dizer [XXXI]:

     
     Sinceridade não é dizer, fazer ou escrever tudo o que nos vem à cabeça, isso também pode ser falta de autocontrolo.
     

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Só para dizer [XXX]:


     Espero que nunca confundamos o pouco que temos com o «nada», e que saibamos conquistar o «nada» que nos falta daquilo que queremos.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Só para dizer [XXIX]:


     Acredito que qualquer pensamento, ou frase, que possamos produzir, ainda que simples, pequeno, puro, objectivo e concreto, tende a ser ambíguo e/ou questionável para os outros.

     Eu amo-te!


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Só para dizer [XXVIII]:


     Existem dias de vazio, dias de semana, dias que são eternos e infernos. Há dias. Há dias e dias. E, entre tantos outros, existem dias em que um desprazer qualquer nos anexa numa tormenta poética de emoções e sentimentos que nos deixam desalentados. Mas existem dias em que um regresso, ou gosto, ou uma palavra, nos reúne a uma tempestade de vida e poesia, de emoções e sentimentos, que nos arrebatam e resgatam do desencanto.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Só para dizer [XXVII]:


     
     Revolta-me ver crianças sentadas ao colo dos passageiros, quando passageiro significa pessoa transportada num veículo, ainda que seja o colo dos avós, principalmente quando viajam no banco da frente, ainda que o veículo tenha só um ou dois lugares, e muito mais me revolta quando a cena decorre em tempo de chuva.

     Transporto essa revolta.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Só para dizer [XXVI]:



     Para algumas pessoas, não perguntar é uma questão de temperamento e não de desinteresse.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Só para dizer [XXV]:


     Podemos aprender a viver e a amar, como podemos aprender a ser vividos e amados. E existem, também, e ainda, as férias...


sábado, 24 de março de 2012

Só para dizer [XXIV]:


     Pode acontecer que deixemos de gostar, que a amizade se transforme em atrito, que tenhamos que tomar um rumo diferente e prosseguir. Isso não invalida que se tenha gostado e não apaga a história, significa que continuamos a caminhar, que devemos seguir.


terça-feira, 20 de março de 2012

Só para dizer [XXIII]:


     Há momentos em que penso e acredito que posso e tenho de escolher o direito e o direito de escolher.


quinta-feira, 15 de março de 2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Só para dizer [XXI]:


     Visagens!?

     Retiro-lhe o peso e risco a dimensão da incoerência e da insipiência. Isento e alivio a maçada imperativa das crónicas divisíveis, com sorrisos permanentes e tranquilos. Partilho as feições manifestas e as ocultas, com clareza, honestidade e sem soberba.

     Não me falta projecto, falta-te o princípio.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Só para dizer [XX]:


     Aprecio a análise e a crítica fundamentada, límpida e desimpedida. Não gosto das segundas-feiras cinzentas que me trazem censura avulsa, totalitária e descarada.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Só para dizer [XIX]:


     Quando o que resta para promover a comunicação são os olhos e o olhar, e o silêncio desconcentra e desacerta as mensagens que tentam vencer os meios, sobrevêm um último conforto, num piscar que se sente cúmplice; num “adeus!”, que mais não é do que uma despedida serena. 

     Quando, por fim, ficar tão-somente a respiração, como um vínculo de vida e de transição, que mais poderei dizer-te que não te escandalize, quando apenas quero dizer que te amo e no teu discernimento sou apenas um estranho?

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Só para dizer [XVIII]:


     As cabras, camaritas, subsultam espontâneas, num afã de excitação imprevidente, mas pleno de contentamento e agrado. E as gaivotas famintas.

     As gaivotas que também são agiotas. Ei-las ávidas e generosas; sôfregas e misericordiosas; alimenta-se e deixam viver.

     O Mar apaga o meu rasto, tanto quanto pode e alcança. Tantas vezes jurou levar-me, tantas quantas as vezes em que me devolveu.

     Transparente. O regresso à beira-mar, ao meu raso de areia sem rasa, à minha concha vaga; sem fé em vaga ou maré.

     Talvez a afinidade necessite de afinação ou afirmação.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Só para dizer [XVII]:


     Memórias que hospedam troça e descaro, mas que sustentam a dignidade. Tenuemente opaco. Vagamente preenchido. Não transporto objecções, explicações, justificações ou razões. Digo.

     Amo, mesmo a tua falta de memória. Amo, mesmo o teu silêncio.

     Nestes tempos, na liça da existência, existência manifesta ou amorfa, qualquer afeição se transforma numa acção temerária, audaciosa. Acções que na realidade empossam intrepidez e graciosidade, mesmo no ser mais torpe, quando ser não basta; quando torpe é a definição do afecto, do amor, da amizade.

     Tenho a convicção de que gosto de ti e a quase crença de te alcançar e sentir.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Só para dizer [XVI]:


     Conheço bem os percursos da falácia, por vezes mascarados de «constatação», outras vezes encobertos pelo apelo da «relatividade» ou «condicionalismo» filosóficos, científicos ou populares, cuidadosamente manipulados, quando não se apresentam pela simples «refutação» ou «negação». Porém, apesar disso, em abono da verdade, devo dizer que, na aparente liberdade da poesia, também cabe o gostar, o concordar e o não gostar, o não concordar de quem lê.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Só para dizer [XV]:


     Ocupado. Descansado sem descanso e indistinta e aproximadamente delido. Os presentes chavões são ordinariamente desmoderados. Compaixão. A noite aproveita uma grandeza clara, certa e vontade de poder conveniente, convincente e deliberativo. Calma, cama!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Só para dizer [XIV]:


     Livra-te do peso dispensável e retardador das promessas por cumprir. Não faças juras fúteis e inúteis!



segunda-feira, 7 de novembro de 2011