o céu e o ulmeiro, de março, pejados de folhas
novas, felizes,
tão repletos de aveiro, tão dentro e tão fora
de nós e de si, agora,
afinam, em sol, o
calor que nos enxuga o fantástico do horizonte
e que ofusca o imaginário
do chão menos aprazível de um agosto,
já setembro, onde,
há anos, tantos, continuas a ser maior e melhor,
e onde eu procuro
ser mais do que irreal; mais do que uma chaga;
entender ou
recordar a razão que me retém na inércia da história.
não é, não há, um
arquivo e eu sou mais do mesmo que nunca serei.
na confissão do tempo,
olho para trás, o cansaço de uma ilusão de óptica;
o encontro da
felicidade nos tristes poemas tristes dos dias menos bons,
que são a canção de
quem eu sou, no singular, o que não sabes nem vais saber,
para abreviar. deixemos
o tempo, o céu, o ulmeiro, cada um no seu lugar.
por aí, eu sou a ideia
de luz sem ouro na tua auspiciosa fantasia.
por aqui, olha, outra
vez, e eu já não estou, já não estou só.
[miscelânea]