Posso oferecer-te
palavras, que não são minhas, são
De todos e nem todos as querem. Palavras, pinto,
Com elas, palácios e
arvoredos, mesmo os que não sinto;
Destravo um agravo e com
ele o regozijo da cessação.
Como queimam no Astro-rei,
onde cintilam e brotam, de papelão,
Em frases plásticas ou herméticas; fáceis ou comuns. Extinto
Em frases plásticas ou herméticas; fáceis ou comuns. Extinto
O fogo, ou levadas pelo
vento, perco-me no realce em labirinto,
Menos do que na estrada
efémera da realidade em construção.
Deixo, unicamente, os
sentimentos, os afectos. Contudo,
Lavo o espírito, que não
finto, em tisanas de humildade.
Ai, sorte, sina, acaso ou
bênção, que não tenho e não iludo.
Aludo! O peso das palavras
tem várias medidas. Desigualdade
No texto exacto, onde sou
grato, e posso ficar, apenas: Mudo!
Todo eu sou minudência,
que se expande, resguarda e evade.
Aveiro, 27 de Julho de 2009.
O que dizer? Gostei muito. Repetir-me vale a pena? Escreves que é um prazer ler-te. Beijinho e uma boa noite. Bom dia de amanhã.
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarObrigado!
Um beijinho e boa noite para ti, também.
Até amanhã!
A oferta de palavras é válida pelo sentimento que transportam. Oferecemos mais do que aquilo que é de todos e não é de ninguem. Oferecemos sentimentos.
ResponderEliminar;)
ResponderEliminarSim.