sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Provérbio Português - II

  
     «Preso por ter cão e preso por não ter.»

     Ditado popular ou provérbio português.
  

     E de facto a vida é um pouco ("toda!") assim…
  
     ºº
  
  

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Provérbio chinês - I

    
     "Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."

  


quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

One of these days



 






     «One of these days, I'm going to cut you into little pieces!»


     Não será uma frase muito bonita para se dizer... Mas, para além de tudo,  pensar que este feito é de 1971: - É obra!
     Talvez, para mim e para muitos, uma fase mais floyd, não tão pink, dos
Pink Floyd.
  




terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Rótulo de perdão




A etiqueta, da tua classificação,
Que disparas e colas, arrelia
E, outras vezes, cativa e delicia.
Leva e dá, alimenta e mata a confusão.
   
A arbitraria e desejada formatação,
Arvorada pela tua rebeldia,
Não passa de uma fantasia,
De personagem mimada, e frustração.

Não destruíste nada, construíste!
Compuseste o meu crescimento.
Não te cales, nem fiques triste.
  
Podemos, juntos, olhar para o firmamento
Com a alegria de quem, sem rancor, assiste,
Livre de amargura, vergonha e fingimento.
   
07 de Novembro de 2007
 


Provérbio Português - I

  
     "Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo."  

  
     - Como seria bom que fosse sempre verdade e que fosse uma descoberta verdadeiramente rápida.
    
  
! 100% reciclável

  


Hoje... (I)


     …Quero partilhar esta anedota, que recebi por e-mail. Um post de humor, patrocinado pela popular arte do “copiar/colar” (copy/past) … Eh! Eh! Eh!


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Numa reunião com o Presidente da Suíça, o primeiro-ministro português apresentou-lhe os seus ministros:
-Este é o ministro da Saúde, este é o ministro dos Negócios Estrangeiros, esta é a ministra da Educação, este é o ministro da Justiça, este é o ministro das Finanças...
Chegou a vez do Presidente da Suíça:
-Este é o Ministro da Saúde, este é o Ministro dos Desportos, este é o da Educação, este é o da Marinha...
Nessa altura, com ar emproado, José Sócrates começou a rir:
- Ah! Ah! Ah!.... Para que é que vocês têm um Ministro da Marinha, se o vosso País não tem mar?
O Presidente da Suíça faz um ar digno e respondeu:
- Não seja inconveniente. Quando você apresentou os seus ministros da Educação, da Justiça e da Saúde, eu também não me ri.



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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Cicio afectuoso



Gostaria de sentir o teu mais terno afago. 

Imagino que me envolves docemente e sem fim. 
Imagino-te com o odor puro a jasmim, 
Pela livre convivência com ele, e indago, 
Com a liberdade de quem já perdeu tudo, 
Com a consciência de quem não quer enredo, 
Se uma afeição me pode fazer cair o escudo, 
Se uma benquerença me afastará o medo. 

Como eu temo o que é demasiadamente exacto. 

Não sentencio, não prometo, não minto. 
Saberás sentir e entender aquilo que sinto 
E reconhecer que não vendo a alma em pacto. 
No silêncio afiguro coisas simples como nós. 
Gostaria que me concebesses como imperfeito, 
Num contido anseio, puro e sem voz, 
Que espraio sobre o teu afectuoso peito. 

Sofro com a antiga memória de algo vago, 

Um sentimento que já não conhecia em mim. 
Um sentimento benévolo, sem pressa, assim: 
Uma saudade que não é espera. E sufrago. 
Ouço o sussurro que me eriça mansamente e cedo. 
Não fico quieto e descanso. Permaneço mudo. 
É aprazível o momento, encantador e ledo. 
Lascivo, em concórdia, por completo me desnudo. 


[06 de Julho de 2007]





Escrito e editado, originalmente, por mim, no blog Aurorar III do jornal Sol [Aurorar 3.1]
:  http://comunidade.sol.pt/blogs/tugazzar/archive/2007/07/06/Cicio-afectuoso.aspx


terça-feira, 20 de novembro de 2007

Só para dizer...


     … Que me apetece provar e, seguramente aprovar, uma «sopa azeiteira» com uma fatia generosa de pão alentejano e, por fim, comer a «açorda à alentejana»! Uma bela açorda, preparada a partir da «sopa azeiteira».
  
     Apetece-me acompanhar a açorda com umas sardinhas assadas! Daquelas bem gordinhas, suculentas, com outro pedaço do pão alentejano a servir-lhes de prato comestível.
  
     Fica o desejo a demolhar. Não há tempo, nem é o tempo.
  
  

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

É preciso ter "Karma"


     Sim, é preciso ter “Karma”.
  
     Hoje é assim, junto mais uma inconsistência ao termo. Brinco com a calma e a acção. Amanhã, quem sabe, talvez melhor, talvez não tão mal, retalhe o azedume e colha a causa sem dolo e a coloque no devido lugar. No lixo. Porque, hoje tiraram-me do sério e a consequência está em mim. A história da causa/efeito, sem efeito, porque fui eu que recebi a reacção do mal praticado e não fui eu que o pratiquei.

     Até amanhã.




Sorte?!


--    


     Recentemente "prescreveram-me" esta sorte:

     «O grande prazer da vida é fazer o impossível.»

     Até concordo, mas quando passamos grande parte do nosso tempo a fazer o impossível, por culpa da incompetência de alguém e é esse "alguém" que colhe os louros, fica-se com uma gana…





sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Mexer sem agitar



O meu silêncio não cabe na Terra,
Sobra-me a ausência que me encerra.
O fogo não consumiu as razões,
O bom senso ou a temperança.
Ó doce, ó travo de lembrança,
De velhas e passadas ilusões,
Tónico e sanha da mudança.

Calo-me, fala-te o Mundo
E não podes perder um segundo,
Com os meus sonhos de felicidade.
A tua conciliação não ilude,
Quando a ternura é um toque rude.
Guardo, indefinidamente, a saudade
Da antiga, solícita e perdida, atitude.

Sobra o ar que não me sacia o peito.
Resta o original sorriso contrafeito,
E a crua verdade encapotada.
Pára-me a vontade que me move,
No consentimento que reprove.
Vejo, sem ver, a redentora cilada,
Em ternura, que cativa e demove.

Numa onda de contínuo contentamento,
Em doce aproximação e amargo afastamento,
Felicidades, amada, na alegria do afago.
Não são milagres, nem fantasias,
Nem eu serei igual todos os dias,
São alvoroço e serenidade, o que te trago
E vão de encontro ao encontro que anuncias.

Mesmo que o "para sempre" não perdure,
Que a dúvida de um futuro não amargure
Este instante de partilha, presente de paixão.
É a afortunada desocupação que tem emprego,
Este é o desprendimento onde há apego,
Um momento em movimento de alienação.
Esta é a paz onde não há sossego.

Quero dar-te, amor, o meu colo,
Usa-o em consciência, sem protocolo.
Faz dele desassossego e local de quietude.
Reconforta e debilita o desejo
E na tristeza, concebe, nele, o festejo.
Visita-o sem pudor, em recato e amiúde,
Satisfaz a cruel míngua de sobejo.




Provérbio Japonês - I


     “Caia sete vezes, mas levante-se oito.”