longe
cada vez mais longe
acordei o poema
onde tudo termina em silêncios
numa folha solta do destino
talvez seja eu a chegar cada vez mais devagar
a essa linha que os olhos devolvem ainda
com a mesma nitidez
numa história que de perto se vai turvando
ou talvez a minha percepção tenha evoluído
e tenha recomposto a noção do tempo
que demoro a percorrer esse mesmo espaço
onde a tempo abro palavras fugidias
que a espaços me levam a pairar
enquanto me perguntam gravemente
e entre sorrisos cúmplices e mordazes
pelo sentido da minha vida
ao que absorto eu vou retorquindo
entre sorrisos que me dançam o ar
«tudo à volta de procurar, sentir e voar…»
Canções de ninar costumam adormecer os infantes.
ResponderEliminarEsse seu poema acordado, é uma belíssima canção que desperta...
Um beijo!
Adorei o poema! :)
ResponderEliminarReflexivo e introspectivo mas, com uma deliciosa dose de sonho e elevação de ideias, sentidos e sentimentos.
Cativante! Para reler, como sempre.
"«tudo à volta de procurar, sentir e voar…»"
Bjks
[ ternura a cada passo
ResponderEliminare lembrança,
no nascer e morrer diários]
liindo teu poema,
abç
A imagem dura é o contraste de versos acordados que nos dá a sensação de planar .
ResponderEliminarGosto Henrique
abraço
((((( boas festas escritor !!! )))))
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