quinta-feira, 4 de junho de 2015

inerente






ah 
como me doem as costas 
de tanto transportar a poesia 
como sou criança 
como está esclarecido o junho 

não vim para explicar de onde procedem 
as sombras que dão espiritualidade ao amor 
e todas as significâncias deste e daquele 
e do excluído de todas a suas minudências 

e saberás que também neste dia 
te desejei um dia feliz 
que também neste dia nos sonhei 
num momento sentido e radiante 

e saberás que estava ao teu lado 
num aconchego protector silencioso 
e numa melodia de arrepios invisíveis… 






 [livro aberto]




2 comentários:

  1. Pouco importam as explicações quando se tem tatuado na alma a melodia do amor vivido e por viver, bela foto da praia de Sta Cruz, bjs

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  2. a ternura escondida, a poesia em estado puro...

    :)

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