sexta-feira, 27 de setembro de 2013

balada




não pondero odiar o amor
passarão eras que não posso esperar
onde as memórias se irão extinguir
não há nada mais a dizer
como o poema dúctil
ninguém repara na verdade
e depois de sair do bem e do mal
venho
absorto
com o sonho que se extingue por cada dia que passa
para além dos espelhos

tocam sinos a rebate  
não é fácil o caminho
apesar de repleto de sinais
não é fácil desentrelaçar os afectos e vida
a existência racional é um emaranhado de sonhos
que conquista alegrias em eventualidades e acasos
mas o rumo toma sempre um sentido sem retorno
com o termo lançado
como um termo lançado
e não há perder ou ganhar
  
  
  

3 comentários:

  1. No amor não se deve fazer contas, daí não há perder nem ganhar, só viver os momentos, guardar os bons e esquecer os maus
    beijinhos

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  2. nem odiar nem adiar.
    amor é sempre necessário!
    um poema belíssimo
    obrigada!

    :)

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  3. Saudade de vir ler seus poemas em forma de 'baladas Henrique
    _ libero os afetos para ti e que sejam sempre capazes de louvar o amor ,
    muitos abraços e feliz sábado e domingo

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