não pondero odiar o amor
passarão eras que não posso esperar
onde as memórias se irão extinguir
não há nada mais a dizer
como o poema dúctil
ninguém repara na verdade
e depois de sair do bem e do mal
venho
absorto
com o sonho que se extingue por cada dia que passa
para além dos espelhos
tocam sinos a rebate
não é fácil o caminho
apesar de repleto de sinais
não é fácil desentrelaçar os afectos e vida
a existência racional é um emaranhado de sonhos
que conquista alegrias em eventualidades e acasos
mas o rumo toma sempre um sentido sem retorno
com o termo lançado
como um termo lançado
e não há perder ou ganhar
No amor não se deve fazer contas, daí não há perder nem ganhar, só viver os momentos, guardar os bons e esquecer os maus
ResponderEliminarbeijinhos
nem odiar nem adiar.
ResponderEliminaramor é sempre necessário!
um poema belíssimo
obrigada!
:)
Saudade de vir ler seus poemas em forma de 'baladas Henrique
ResponderEliminar_ libero os afetos para ti e que sejam sempre capazes de louvar o amor ,
muitos abraços e feliz sábado e domingo