segunda-feira, 19 de maio de 2014

urbe XXII





cheguei para sussurrar ao vento os sonhos azuis
que são sombras de um sol hermético e ritmado
metade fogo de incertezas e metade saída de ideal
na calma da rama de um sopro geralmente positivo
talvez de um outro ar e de uma outra extrema cidade
mas nada existe nesta avenida rectilínea e de partida
desde a mansidão da penumbra que tudo entende
ao burburinho do cair de um feixe de luz nascente
do questionar num indício de solvência consistente
à pequenez distraída que faz parte da ampla calçada
onde procuro poluído pela saudade o que não há




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