quarta-feira, 26 de novembro de 2014

ah






em mim
no meu pensamento
à flor dos meus sentimentos
uma última vida e saber que não vamos esquecer
poderíamos servir o mundo já preparado
sem qualquer indício de pressa
e espraiar novembro
num abraço
liberto da metafísica
e parte do espaço-tempo
a expansão do nossos corpos
como se esse amplexo fosse o universo
frágil e em crescimento
tão simples




4 comentários:

  1. Ah, poeta! De facto, a simplicidade pode ser um ponto de vista! Do meu ponto de vista [ :) vi que tens vincado este sentido, quando comentas] o poema está impregnado de amor, com uma variação de cadência/ritmo fascinante. Um belíssimo poema!

    ResponderEliminar
  2. Grande veia poética. Fico à espera demais.

    ResponderEliminar
  3. Grande veia poética. Fico à espera demais.

    ResponderEliminar

Obrigado, pelo seu comentário!