terça-feira, 25 de novembro de 2014

presença indelével





várias vezes pesei
o rumor das estrelas
no rumor da praia
entre palavras parideiras

várias vezes pensei
voltar mas era outro o dia
que nunca chegava
e eu não quero brilhar

venho e sou do tempo do mar
tenho vivido de poema em poema
na margem da mesma laguna

onde habita uma oração em ruínas
eu amo sem poder amar 
enquanto as gaivotas distribuem colinas




5 comentários:

  1. É lindo! (O poema, a fotografia...) Indelével!
    Bem-vindo, de novo, ao mundo!!! :))
    Bjks

    ResponderEliminar
  2. gostei do seu poema em forma de soneto.
    mas, apenas discordei da estrofe
    :eu amo sem poder amar :
    eu diria eu amo e posso amor, afinal podemos e devemos amar sempre....
    beijinho

    :)

    ResponderEliminar
  3. Henrique,
    Sublime e encantador.
    Mais um poema que nos delícia e nos permite uma reflexão profunda dissemelhante do nome atribuído.
    Ana

    ResponderEliminar
  4. Um poema muito expressivo.
    Eu também pesei e sonhei já muitas vezes com estrelas.

    David

    ResponderEliminar

Obrigado, pelo seu comentário!