terça-feira, 28 de outubro de 2014

haverá quem nos conte





ergueu-se para nós a noite 
numa aspiração sentimental 
a pele reconhece o seu içar 
e a noite o eriçar da pele 

reserva-nos uma ternura 
um afago por uns instantes 
quase uma razão convergente 
e vemo-nos de olhos fechados 

quase nos vestimos com ela 
e é ela que nos despe até a alma 
e nos aconchega a simples história 

o espanta-espíritos mergulhado 
reconhece a música do coração 
a melodia da noite que te escrevo 




3 comentários:

  1. Que bom vir 'aurorar' por aqui embora haja prenúncios da noite.
    Visual novo e tudo lindo"
    parabéns Henrique

    ResponderEliminar
  2. Henrique,
    Adoro a noite. A magia que o céu encerra por vezes com a lua cheia outras estados dissemelhantes e suas estrelas conselheiras.

    É um deleite observar, refletir e tê-la por breves instantes a minha companheira.

    Um poema intenso e mágico.
    Ana

    ResponderEliminar

Obrigado, pelo seu comentário!