quinta-feira, 2 de abril de 2015

mais eu


aveiro



se estou só, de quem mais poderia 
ser esta sombra que me acompanha? 
de quem mais poderia ser esta noite? 
de quem mais poderiam ser os sonhos, 
que se acotovelam em meu redor 
e todas estas estrelas e a lua? 
não fosse o colorido da memória dos teus 
beijos, a deixar rasto na névoa da esperança 
e a preencher-me com versos frescos 
e com o sabor das ondas sem dores, 
mais caminho se perderia, mas 
talvez mais eu me encontrasse… 



 [livro aberto]



3 comentários:

  1. ...então, não estás só, com só, na solidão!..belo poema!

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  2. um pouco nostálgico, no entanto uma esperança que se mantém.
    e nunca ninguém está inteiramente só.
    um bom fim de semana.
    um beijo
    :)

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  3. Há sombras que nos doem como facas.

    Beijos, Henrique. :)

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