os sons encapelam-se pelo desgaste
as vozes atropelam-se pelo todo
a minha sombra sai do quarto
e comove o asfalto em parto
onde jaz a frase inteira e dolente
sem garantias sobre o teor primário
- por último perece
a cisma e não a esperança
e à margem fica o lajeado incoerente
consumido pela sanidade do momento
tempo onde erram as forças convictas
que lambem o que eu era no contexto
sobre sargaços de penas e parcimónias
a realidade do vínculo é o sentido restrito
da ponte que fragmenta as margens
um dilema que hoje é um sorriso aberto
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarE os deuses da palavra sempre te visitam e o deixa expressivo e impregnado de lirismo.
ResponderEliminarSalve os poetas! celebro contigo a 'esperança não perecível.'
Sigo buscando.
Bonito Henrique
deixo abraços
És muito amável, Lis.
EliminarCelebremos, pois!
Obrigado!
abraços
A gente muitas vezes se perde em não termos certeza do que realmente somos dentro do contexto; outras vezes pouco importa sermos nada dentro dele...
ResponderEliminarUm abraço!
É isso, Malu!
EliminarObrigado e um abraço!
Um poema bonito... achei-o forte...
ResponderEliminarUm otimo fim de semana...
Obrigado, Frida! É muito gentil!
EliminarO resistir da esperança ajuda a manter essa ponte, cuja existência nos permite ultrapassar dúvidas e limites. Abraços!
ResponderEliminarSim, essa é a força da esperança que alimenta a vida.
EliminarObrigado, Marilene!
abraços
e a ponte resiste...
ResponderEliminaruma boa semana.
um beijo
:)
Resiste!
Eliminar:)
Obrigado, Piedade!
beijinho
...a minha sombra sai do quarto...
ResponderEliminargosto muito desta imagem.
Creio que é bastante expressiva (essa imagem).
EliminarObrigado, Célia!
beijinho
as pontes servem para a travessia, mas há vezes que temos de voltar para erncontrar forças para fazer a travessia
Eliminarbeijinhos
até porque é necessário avançar
Eliminarbeijinho