contigo escassamente antes
de ti nada agora
observo que tu nunca mais
e a poesia moribunda em mim
arroja-se à calçada
pejada de frases estropiadas
palavras e letras extenuadas
que me apelam guarida
e soluçam esgotados sentidos
desprovidos sentimentos
incautas emoções
descuidados afectos
enquanto recebo a todos
de ninguém
jaz o significado
de ostentar a aura de revoltas
o contrário que furta a vontade
eis que brota a energia do feito
força de antecedentes fadados
resiliência imune às partidas
nessa visão cúmplice
de mar onde ondas são reciprocidade
a essência é a maré
e égides são as verdades
não por não ser perfeito
comigo antes
de mim hoje
eu continuamente
e o verso vivo
porque sera que os poemas mais tristes são os mais bonitos.
ResponderEliminarbeijinhos
Talvez exista uma maior intensidade, e, como que, uma forma de compensação.
Eliminarbeijinho
É com prazer que leio seus versos. Merecem atenção especial. Bjs.
ResponderEliminarObrigado, Marilene!
EliminarÉ muito gentil.
beijinho
Henrique,
ResponderEliminarNostálgico! A sua escrita apela aos sentidos ! Por momentos e, ou instantes sinto-me devoluta de palavras pela surpresa que assola o meu pensamento.
Ana
Também fico sem palavras, pela tua grande generosidade.
EliminarObrigado, Ana!
beijinho
nostálgico e com mesclas de inquietação
ResponderEliminarum beijo
;)
Um turbilhão de sensações.
Eliminar:)
Obrigado, Piedade!
beijinho
Boa tarde, Henrique. Acho que agora estou começando a aprender a ver quando as pessoas tem blogs. Achei o seu, no seu perfil Google+. Sinto não ter achado antes!
ResponderEliminarOlá, Ana!
EliminarBem-vinda!
Obrigado, pelo comentário e visita!
Quando os versos são VIVOS as emoções são perenes. Abraço, meu amigo e grata por sempre entrar em meu blog
ResponderEliminarEu é que agradeço, Malu! O seu blogue é fantástico!
Eliminarbeijinho
Versos tristes...
ResponderEliminarCreio que pode passar essa sensação, sentimento, de tristeza, porque há um tom grave, no poema.
EliminarObrigado, Arco-Íris de Frida!
Não existe poesia triste mas sim um poeta assorbebado de sensações. Ter o dom de as espalhar no papel, é um triunfo.
ResponderEliminarParabéns.
É esse o sentimento, o de indivíduo assoberbado de sensações. De resto, és muito generosa!
EliminarObrigado, Maria do Sol!
beijinho
Olá, 'Rike!
ResponderEliminarA tua resiliência é admirável, crias empatia e vejo no poema um ser humano que olha para o horizonte e esboça um sorriso, mesmo quando transporta um mar revolto. Sobre a tua poesia repito-me e repito-me, mesmo em silêncio.
Sabes que te acompanhamos, sempre. Saudades das tuas visões em prosa, em poesia ou fotografia. Acorda! :)
Bjo.
:)
EliminarEstou "acordado", mas a vida apela-me para tantas coisas, em simultâneo!...
És muito gentil. Obrigado, a todos! :)
beijinho