Eu sinto-te tão perto
Que quase te toco, por certo,
Tão lentamente.
E deixa-me dizer, sem pressa,
Ou outras urgências de gente,
Como quem se confessa,
Que te amo e admiro
E, lamechas, lanço um suspiro
Por cada vez que te sinto na brisa,
Por cada vez que o meu corpo te adita
Na marulhada concisa
Onde, até, a saudade acredita.
E aí eu sinto-te tão perto,
De novo e tão vivamente,
Nas danças deste mar desperto
E tão seriamente
Eu sou um mar tão raso,
Neste puro acaso.
[Sugestão de "consumo", para o poema: Ler a cantar.]
Basta fechar os olhos, quando as lembranças chegam, para sentir o desejado toque. Abraço.
ResponderEliminarImagem belíssima, em frente ao mar... Um poema que nos leva aos nossos desejos mais profundos.
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