Há uma eternidade que me perdeu de vista,
Entendo, e vogo no hiato do gosto de um desejo,
Que é um sonho insolvente.
É, apenas, o Outubro, que se despenha,
Num mar, verde, que sussurra tranquilo;
Numa ria que silencia em serenidade.
No último cais procuro a minha indiferença,
Derrogo o tempo onde não existo.
Não tenho mais onde escrever odores
E os registos da brisa não me deixam partir.
Nós nos perdemos nessas fantasias e mesmo abatidos, nos aprisionamos. Abraço.
ResponderEliminarDenoto desalento... Anima-te, sonha, voa. Beijinhos
ResponderEliminara ria espera por ti, ela conhece-te tem sempre uma folha silenciosa onde podes escrever os mistérios da vida
ResponderEliminarbeijinhos
Belo, o poema!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos! :)