… Apenas a sombra da senhora, encostada à parede. Uma sombra com sonhos, como em qualquer outra sombra, mas uma sombra vazia. Uma lembrança...
Dizem que partiu, a senhora da sombra, que tinha todos os
sonhos feridos, doentes. Recordas-te? Partiu, dizem, numa última bofetada duma
cobardia que se perpetua.
De resto, a vida continua, na companhia dos lugares-comuns, dos lugares comuns, dos lugares incomuns, dos odores, dos sons, dos verbos, dos adjectivos… Dos sonhos... Das palavras, das pessoas e dos silêncios; em paz, eu, mas sem descanso.
As pessoas...
O mar soltou um murmúrio,
por entre suspiros.
E sim, gosto de flores, de animais, em geral. Futilizo, eu
sei, mas, hoje, não sei, ao certo, para onde vou...
Creio que resta uma moral: Não deixes que se repita!
«As pessoas...»
ResponderEliminarUm beijinho, Henrique.