Falei-te nos sonhos alados que proclamam o oceano
Que deixa a vontade planar em asmos;
Desenhei-te elipses, na pele, entre marasmos,
Sem sequer te tocar e sem te conduzir ao mundano.
Falei-te de pontes que unem o sagrado ao profano,
Entre palavras que não pedem histórias, nem sarcasmos;
Longe do clímax, mas próximo dos entusiasmos,
Provaste que sou tão só e tão simplesmente humano.
No saber do feito do mar e do horizonte afogueado,
Permaneci a dedilhar árias nos tons da perspectiva,
Pela escala da bondade da estação contemplativa.
Escrevi-te poemas e uma extensa missiva,
Sem parar no ventre de um destino rogado,
Falei-te do vasto amor, quem me mantém resignado.
E, talvez, um porto de abrigo, quando o (a)mar está revolto.
ResponderEliminarBjks
E quando o mar está calmo, me sinto com a alma lavada...
ResponderEliminarUm belo soneto, com uma métrica impecável a falar de tamanho sentimento. Adorável...
ResponderEliminarAbraços
o soneto está perfeito!
ResponderEliminarmuito, muito bom.
beijo
:)
Levei este soneto por empréstimo.
ResponderEliminarSe não concordar será imediatamente retirado.
:)
Fantástico.
ResponderEliminarAbraços