diferentes ostras que nunca apetecemos
sem ser o tudo do todo num sorriso
num entretanto longo
que beija sem lábios
em demoras lânguidas
em lapsos inatos de carícias
em luas que vão distantes
em lembranças erigidas
hoje também cala o vento
o sol ainda queima o âmago
e a celebração que alcança fracções
dos meus fragmentos conquistados
dos meus retalhos perdidos
à razão
que adquire o discernimento
em
anáforas que se espojam nos sentimentos
num
dito mito que anula o rigor
e diferentes
abraços que gemem a forma desencontrada
diferentes
que nunca ficamos
diferentes
que nunca ficámos
diferentes
em diferentes alienações de tempo
que
se sustenta da aparência do evidente
na
conspiração clássica do talvez
e se
enforma e informa na junção e no modo onde fica o amor
memórias
ResponderEliminarfiapos de vida
emigmas ....