tudo é passível de se construir e destruir insensivelmente
e de modo insensível atentar ao carácter num paradoxo
velado
agora
não parece existir uma lição prática de vida em flexão
e em flexão abrando nos reflexos ávidos que não consigo
transpor
transpostos numa penumbra cerrada e encerrada por
palavras densas
que mais densas se figuram em pequenas traças fascinadas pelos
pontos de luz
luz derramada e que se extingue em pequenos focos de cintilação
a cintilação de promessas e de factos extraordinários
de extraordinários fenómenos vizinhos de dormência
e sem cerimónia dorme a justiça em paz de consciência
silêncio
Poema denso e a ecoar no silêncio. Eu gosto!
ResponderEliminarBjks