terça-feira, 8 de abril de 2014

urbe XVI





há quem se inquiete sem tempo ou vias
a cidade pode ser um ponto de solidão
com pontes que abrigam almas perdidas
o céu denso aparenta amor sem fundos
o outro lado da rua é sempre o outro lado
onde eu procuro um lugar para ficar em
silêncio para medir e moderar a dimensão
da razão de tantas certezas que me refutam
as palavras assomam-se ainda mais claras
mas não brincam porque temem as alegorias
de gente cinzenta que confrange e se isenta 

   [27 de março de 2014]



1 comentário:

  1. Gente cinzenta... nao gosto de gente cinzenta... o cinza lembra frio... pessoas frias...

    Mas a fotografia achei o maximo... principalmente o ceu...

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