eu falo contigo sem dicção e concebo recordações
que suplicam até cair e caem sem deixar de ser silêncio
com a promessa de bom tempo escrita no horizonte
eu já vi passar tantas luas sobre estas ruas e ainda
não sei se na cidade se lê o tempo de forma igual
e pelos mesmos sinais que a minha avó me ensinou
a ler na aldeia onde o acaso e o ocaso se fundem
conheço um tamanho na saudade que lê o escuro
na ria que me espelha enquanto as árvores gemem
não sei que tamanho terão os meus disparates
quando os sorrisos florescem deste lado da rua
Perfeito.
ResponderEliminarsuas palavras alimentam nossa alma e deixa nosso dia mais bonito.
Bela inspiração nasce do poeta Henrique, sempre. Parabéns.
um abraço
Se os sorrisos florescem, então, é tempo de alegria.
ResponderEliminarAbraço
Intuitivo como a avó...
ResponderEliminarinstigante e belo poema...
Beijos!
Na caminhada da vida, procuramos sinais para discernir e tomar rumos, atentos ao que nos rodeia, e é quando estamos mais felizes tendemos viver a vida em pleno, com todos os disparates incluídos.
ResponderEliminarEstou a adorar esta série urbana, embora não me tenha manifestado muito. Gosto de te ler e sentir. Por vezes é difícil expressar o que sinto.
Espero que esteja tudo bem contigo!
Bjks
Uma linda imagem e sentimentos colocados de forma especial. Abraço.
ResponderEliminaruma imagem cheia de sentires e saudade
ResponderEliminartalvez nostalgia
talvez cicatrizes de memórias
muito belo, o poema e a foto!
:)
Recordaçoes que florescem sorrisos...
ResponderEliminarA ria espelha a alma da cidade.
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, Henrique! :)