o presente sai da pipeta.
afasto a estrada para dar passagem
ao caminho que percorre o trilho.
o tempo, espaçadamente, pára,
com hiatos de actividade lenta.
o teu nome é uma eternidade
que se conjuga e desce pelas memórias
povoadas pelas encostas de dias inertes.
hoje, é o dia de voltar a ver o mar
contigo, embora só, e sinto a onda,
que ajudo a sentar e a repousar,
a quebrar mansamente na areia da praia.
é sempre um momento único
ver os teus olhos no pôr-do-sol
e escandalizar, sem intenção,
mas sem embaraço, as gaivotas,
com um abraço, que é o próprio mar.
Este Verão, este sol que nos carrega de memórias...
ResponderEliminarLindo!
Beijinhos Marianos, Henrique! :)
recordações vivas que o Poeta descreve de forma melancólica a acompanhar uma foto que está lindissima.
ResponderEliminarboa semana.
beijos
:)