[serra da arrábida] estuário do sado | setúbal | portugal |
umas senhoras conjuram a sapiência do acidental
para ludibriar a rigidez da delinquência do estio
original
que há muito deixou de afagar para apertar
caminho sobre uma melodia progressiva
e alternativa numa passagem abrupta
no preciso local onde a ilha faz uma curva
e trafica os sentimentos e os modos
as vagas rebentam nas palavras que nascem
atrás dos pensamentos dos medos que crescem
como muros para além do trémulo conhecimento
basta-me olhar para o horizonte
enquanto o sol se despe
para regressar satisfeito
para sentir o carinho da terra
deixou de haver futuro?
[a ilha]
O mar é um bom lenitivo.
ResponderEliminarFuturo? O futuro é agora.
Bom dia, Henrique. :)
E assim ' limitemos a contemplar o mundo/encontrarás desfeitos os caminhos / e diluídas todas as certezas.'
ResponderEliminarO futuro ? incerto poeta incerto.
Belíssima a foto da pedra junto ao mar_ muito linda!
deixo abraço
Não. Não deixou. Mas só se alcança quando ele muda de tempo. Belo poema Henrique. Um abraço!
ResponderEliminar