A imagem descansa
Reservada e
preservada
Fora do alcance
Num suporte imaginário
De tão perto
Consigo ouvir a fadiga
De um temporal
Que me reserva o
frio
Entre nós de
sacramento
Indiferente
E o serve como fronteira
Hospedada na rua
Aparento dormir
Para que descanse
A vontade de andar
e a tirada
Num torpor de inércia
De tão longe
De dedos estendidos
Cruzam-se linhas e
trilhos
Na palma da mão desocupada
De um braço esticado
Consigo sentir o
teu toque tão real e próximo
A tua respiração
tão chegada e exacta
E o calor do teu
abraço tão apertado
É bom quando se consegue sentir a presença de alguém que está ausente, distante.
ResponderEliminarÉ...
Eliminar:)
Um beijinho, porque sim...
Outro ;)
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