a partir do castelo de são jorge | lisboa | portugal |
escrevo uma mão nas costas da areia
os compassos no silêncio da música
e um movimento na escultura estropiada
são as palavras que se extinguem sem explicação
à luz dos reflexos das conchas
não sei quanto desta ilha eu sou
se sou o acaso feliz deste ocaso
incrustado nos meus olhos nestes oito
minutos de resiliência da luz
a herança das infinitas perguntas descartáveis
o código de uma travessia desdobrável
em mapas puídos pela insónia
dos clichés de pássaros manipulados
e ainda há liberdade?
[a ilha]
um soneto inspirador.
ResponderEliminarsim se houver liberdade em nós, a outra liberdade temos de a conquistar.
bonito isto!
beijo
:)