(rua direita) rua de coimbra, aveiro | portugal |
como direi? – estou espalhado pela cidade
abri a janela e toda a cidade se misturou pela casa
para depois toda ela a cidade entrar em mim
a repetir-se sem fim com uma melodia
de madrugada fui a maçã que ninguém comeu
de manhã fui a sua estrela invisível
à tarde fui a felicidade da água e a maré
e parti com a ironia do vento rente ao anoitecer
por momento esqueci a ilha e a sua forma primitiva
ambivalente que hoje brilha no céu quase nocturno
com as memórias de que é feita e a compõe
enquanto a cidade suspira numa extravagante neblina
a praia calada e um pôr-do-sol antigo
a cidade ou eu ou a ilha ou nem tanto nem tão pouco
[a ilha]
Indicado para a TAG Descobrindo NOVOS BLOGS.
ResponderEliminarhttps://umpalcodeteatro.wordpress.com/2015/08/27/tag-descobrindo-novos-blogs/
Grata, abraços!
um soneto que transpira o amor pela cidade.
ResponderEliminara foto está muito bela.
um beijo
:)
Olá Henrique!
ResponderEliminarJá estava com saudades de "beber" o que lhe vai na alma...
Fico à espera de mais, para breve!
Boa noite
Quantas vezes somoś muito de tudo e pouco de nada .bjs
ResponderEliminarQuantas vezes somoś muito de tudo e pouco de nada .bjs
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