cais do côjo | aveiro | portugal |
o amor é um elemento intrínseco
um poder e uma energia
e por ora um silêncio externo
onde os símbolos do verão teimam
a impor o tons sépia que nem o dia
ileso pretende vestir
do meu corpo dormente e ardente
vejo outros corpos de rostos fechados
mas de portas abertas
indiferentes à rua
presos ao tempo
e às levíssimas gotas de chuva
num dia de verão pardacento
que bate levemente no rosto
de quem fica e pela chuva entra
por momentos não estou
é a subtileza de pairar na vida
e no cunículo escorregadio do universo
ou estendido na fantasia e no plural
e a ilha é apenas água absorta
de agosto tão singular
[a ilha]
Há no amor uma fragilidade também intrínseca
ResponderEliminar'sutilezas de pairar na vida'
'rodopios'
Lindo poema
abraço.Henrique