Passar o fim-de-semana
nos braços da lua, 
entre salinas
abandonadas e pássaros distraídos, 
à luz incomparável
do inverno muito alto, muito 
acima das minhas probabilidades.
Vaguear, não 
volúvel, na deliciosa
melancolia de ler o céu 
e o apego da ria à
vida pejada de andaimes, 
na companhia compreensível
de versos aéreos, 
nem por isso fáceis,
e o coração na minha boca. 
Ah! O abraço
inteligente de uma saudade, 
ilustre e conhecida,
de olhar rigoroso. 
 [massivo]
Adorei esse enamoramento entre o céu e a lua, que descreveste de uma forma deliciosa no teu poema...
ResponderEliminarBeijinhos
Ana
Resumidamente, a saudade é como que um afago e uma disciplina. Mas há aqui tantas direções.
ResponderEliminarBjks