Encontro, no
elevador, parte do perfume que se cruzou
comigo no passeio.
É um perfume sem rosto e, contudo,
tão gentil, como se
existisse para alimentar a minha luz
interior e não fosse um rastilho de vóltios para um drama
que a linearidade do outono não entenderia na primavera,
nesta sinopse verosímil de primavera de possíveis ângulos
de observação desdobrável. Porém, quando o elevador range
a evocação de um deus devorador de perfumes que geram
emoções sob fascínio do anonimato, o dia regressa à vaga
do fado feito de múltiplos e pequenos pormenores
imprevistos,
os perfumes evaporam e o dia precipitar-se para o
encontro
inevitável e repentino com o escritório à beira da
loucura.
[massivo]
Quando o encanto do dia... se perde na realidade... da balbúrdia e correria...
ResponderEliminarComo sempre, uma tradução brilhante em palavras...
Bjs
Ana