Perco o coração na
ria, repetidamente, habituado à rotina de se perder.
Sei que a primavera é maior do que o pensamento e que não
se deixa
aprisionar em fotografias digitais ou analógicas, em
espelhos, na retina,
nas palavras, nas memórias e estou a tentar senti-la no caule do poema;
a esquecer as
perguntas em chamas, que não se conseguem ver sem piscar
os olhos, várias
vezes, e que aparentam incendiar as memórias à beira
da reforma ou à
beira de um novo rumo que entra nas pupilas cheias de céu.
[massivo]
Sem sentidos pejorativos, este poema é um concentrado de palavras, densamente povoado de primavera e de sentimentos, muito além do amor a Aveiro e à sua ria. :)
ResponderEliminarLindo!
Bjks
A Primavera como um estado de alma, que atravessa a tua cidade, e a sua ria... e lhes acrescentam ainda mais encanto e magia... muito bem descrito neste teu belíssimo poema...
ResponderEliminarBjs
Ana