A luz ténue vibra com a metáfora da azáfama dos sons dos
pássaros.
Repouso Mendelssohn, o dia pede Vivaldi, mas acordo o Chopin,
que acorre, com a refinação do piano, aos múltiplos
cantos da casa
e à alegoria de uma hipotética presunção que apascenta
nuvens.
Um «bom sentimento», como um «bom proveito», ou mesmo
um «bom apetite» e o tecto cada vez mais longe e menos
branco.
Não sei como será a chuva e o frio que me esperam na rua,
ou como será a voz do vento de hoje e quantos quotidianos
trará.
Os dias começam sem o acaso de um prefácio, mas com a
possibilidade
de um resumo meteorológico impreciso e de um desejo de
bom dia:
Tem um dia leve e feliz!
[miscelânea]
Só posso dizer, que também levo esta leveza comigo... literalmente!... :-)
ResponderEliminarUma verdadeira pérola poética! Grande momento, Henrique! Parabéns por esta extraordinária inspiração!...
Beijinho
Ana
Espero que, também, tenhas tido dias leves e felizes. :)
ResponderEliminarÉ lindo, Henrique!
bjks
:)