Entorpeço, enquanto me dispo de pleonasmos.
Caio, lentamente, da última frase,
Agarrado a uma metáfora, que não me pode remir,
E vejo um verso que beija.
Aqui estou, sem mais nada.
As palavras têm fome e sede,
E outras figuras, com e sem estilo.
Pedem abraços e cedem amor,
Aquele amor que tem trazido por perto
E tão longe está de mim.