terça-feira, 8 de setembro de 2015

da raiz


aveiro | portugal
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ouço a ilha a estalar 
resgato os átomos dos sonhos 
bem sei que a minha felicidade é contundente 
conheço a luminosidade sem luz dentro 
o amor sem amizade dentro 
mas perdoem-me o meu amor desprendido 
eu não faço reféns nem mato 
quanto mais procurar a guerra 
já não aguardo 
amo 



[a ilha]



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