terça-feira, 21 de maio de 2013

Articulação


ria/laguna de Aveiro


Por entre os dedos de uma lágrima de felicidade,
O silêncio do amor, que brinca na areia
Com os búzios que o mar lhe oferece,
Solta a brisa que o prende e saúda a noite.
Brisa que me afaga o corpo dormente,
Dormente e parte da noite que cumprimenta
O silêncio do amor, que brinca com parte da razão,
Sobre a areia que é o meu percurso,
Banhado, tocado e beijado pelo abismo que nos separa.



12 comentários:

  1. um poema de ternura e amor.
    não há abismo suficientes para o amor.
    ou há?!

    beijo

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    1. Não, não há abismos suficientes para o amor (não fora a relatividade e a subjectividade da semântica – linguística, lógica, filosófica... [:)] ).
      beijinho

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  2. Oi!
    Ternura e cheio de amor,adorei.
    Cheguei aqui através do blog:Ballet de palavras,adorei e já estou a te seguir.
    Faço o convite para que conheça o meu cantinho,espero que goste.
    Felicidades no seu caminhar.

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    1. Olá!
      Obrigado, Célia Maria!
      Já fui visitar e estou a seguir, também. Parabéns!

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  3. O silêncio do amor, que brinca com parte da razão

    Queria entender...

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    1. A personificação do amor e do intelecto. Amor que, metaforicamente, em sigilo, sem som, se diverte com uma porção do intelecto, a racionalidade. A partir daqui, desta imagem, evolui a cena.

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  4. Quando há amor não existe abismo...prova disso:lágrima de felicidade.
    Beijo.

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  5. Feliz o poeta que tem sempre o coração quebrantado diante dos sentimentos que atinge toda a humanidade - o amor
    quisera ser poeta.
    rs
    Muito bonito Henrique

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    1. Olá, Liz!
      Estou convencido de que todos temos, pelo menos, um pouco de poeta/poetisa e de poesia.
      O amor é uma espécie de força motriz.
      Obrigado!
      :)

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