Há pequenos
rebentos de palavras que abrolham,
Absortos, e que vêem
para além da linha do horizonte.
Rogam pela naturalidade
do verbo,
Alimento das coisas
simples e libertas,
Como um punhado de
sonhos e a Morte,
Por entre as folhas
caídas de um poema esquecido
E dentro do
labirinto permanente e persistente
De alheios
arbítrios e aspirações,
Formadas por argila
amassada e doutrinas.
Mas não passam da
rua vagante, inflexível
E intransponível às
concepções de veículo.
Transporto coisas acessíveis
à minha simplicidade,
Sou apenas eu, precisem ou não precisem.
Henrique,
ResponderEliminarAprecio o seu poema requintado e, simples.
Sofisticado de palavras e, simples de sentimentos.
Um laço poético de mim para si.
Ana
Olá, Ana!
EliminarObrigado! És sempre muito benévola e muito cortês.
Um enorme laço poético!
por vezes a simplicidade não é tão simples assim.
ResponderEliminarum poema, maduro e muito profundo, para quem o lê nas entrelinhas.
um grito onde as palavras se guerreiam.
gostei muito.
uma boa semana.
um beijo
A simplicidade, como tudo, é absolutamente relativa, concordo.
EliminarObrigado!
:)
beijinho
Muito bem!
ResponderEliminarObrigado, Ana!
EliminarBem-haja!
é importante encontrar essa simplicidade dentro de nós, ou a criança que levamos em nós e por vezes nos esquecemos, a partir daí se alguém vier que venha por bem que os braços estão abertos os outros tem também o direito de escolha, não se pode agradar a todos
ResponderEliminarbeijinhos
Creio que a humildade e a simplicidade são fulcrais, a origem, assim como a porção de criança que todos temos, em conjunto com a consciência de que existimos e de que nem todos estão ao nosso lado, o caminho. Mas sem temer ou hostilizar quem não pensa, não gosta, não crê, não vê... Como nós, a caminhada/viagem. Isto tenho sempre presente. O resto são os ventos, as temperaturas, as chuvas, o Sol, a Lua, os acidentes, os sorrisos, os abraços... Os condimentos da vida, vida que é o conjunto dos afectos.
EliminarObrigado!
beijinho
O mais simples é sempre o mais belo porque é verdadeiro! O teu poema é profundo e reflexivo. Gostei bastante.
ResponderEliminarBeijinho
E a verdade é redentora, e potencia a felicidade!
EliminarObrigado, Sandra!
beijinho