Uma notícia sem temas
E, num corredor, as promessas mudas,
As realidades desnudas,
Uma e outra em morfemas,
E pequenos poemas.
Passei ao teu lado,
Com um sorriso rouco,
Com um sorriso louco,
Perante o teu olhar alheado
E acompanhado.
Coração repartido,
Eras tão grande que não cabias na Lua,
Na minha vida que era tua,
E eu noutra margem, sumido,
Em poemas de amor assumido,
Avanço para a rua.
E nem distante, nem próximo, o deserto.
O sol-poente desperta-me da dormência
E dessa factual ciência,
Em que muitos aparentam saber o que é certo,
A constatação do rumo incerto.
É nas incertezas que, de fato, moram as nossas supostas certezas. Bjs.
ResponderEliminarTambém creio que é assim.
EliminarObrigado!
beijinho
bela obra...saudades de machado de assis bateu!
ResponderEliminarO grande Machado de Assis! Sinto-me um humilde aprendiz.
EliminarObrigado, Ricardo!
Bem-haja!
"E eu na outra margem, sumido, (...) Avanço para a rua."
ResponderEliminarParece-me um ato de coragem, quando, sumidos, avançamos.
Sim, por vezes, aparentemente, seria mais fácil, e "justificável", permanecer inerte ou na inércia.
EliminarObrigado, Célia!
beijinho
O poema é lindo... mas nao consegui pensar em mais nada olhando para essa foto... me imaginando sentada nessa areia, quieta... olhando esse horizonte...
ResponderEliminarBeijos...
A vista do horizonte, desde esse lugar, embora obstruída parcialmente pelos paredões da entrada da barra, é inspiradora, apaziguadora, relaxante...
EliminarObrigado, Frida!
beijinho
certo ou errado?
ResponderEliminarque importa!
o errado pode certo e o certo ser errado!
um poema de incertezas e sorrisos e palavras estranguladas
um belo poema!
Tudo é tão relativo, na verdade!
EliminarÉs muito gentil! Obrigado!
beijinho, Piedade!
:)
Que beleza, Henrique!
ResponderEliminarImagens lindíssimas a desnudar sentimentos.
Beijinhos
Obrigado, Sandra!
Eliminarbeijinho
:)
Quem sabe qual é o rumo certo...lindo poema!
ResponderEliminarUm beijo.
Sim, quem sabe?... :)
EliminarObrigado, Mel!
beijinho