sexta-feira, 24 de maio de 2013

as marés


ria/laguna de Aveiro

de uma memória a sobra
que contradita a causa e a obra
na neblina de uma porta fechada
que aguarda do sono a chegada

provém genuinamente da luz da Lua
estes desejos de rua
provêem sentimentos em forma de energia
num ensejo de satisfação em alegoria
provem a formação fulgente de apego
que arrebata o corpo do sossego

protestam os estímulos dos sentidos
pelos frios dos frios desconhecidos
oriundos das ondas de intuitos
dos mares de paradigmas fortuitos



10 comentários:

  1. as memórias, os sonhos que levam e trazem os pensamentos e como ondas do mar os sentimentos que moldam o corpo e tudo se transforma em memorias
    beijinhos

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    1. Numa espécie de ciclo, memórias que geram memórias.
      beijinho, luna

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  2. Tens razao... a luz da lua nos desperta a memoria, que desperta sentimentos e desejos...
    Beijos...

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    1. Como um encantamento, metafórico.
      :)
      beijinho, Frida

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  3. Eu deixo sempre para vir aqui com tempo e com calma,sou aquela visita que não quer ir embora...me perco nas suas poesias,todas lindas...beijos!
    Ah,vou ler mais...

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  4. Memórias que nos envolvem e nos gravam na pele o cheiro da maresia.

    Muito bom!

    Beijinhos

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    1. Por vezes, é esse o odor das memórias, das minhas.
      Obrigado!
      beijinho

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  5. É incrível a engrenagem da memória_ as lembranças mais sutis nos enternece quando as buscamos,e diante dessa imagem do mar tão solene somos arrebatados pelo passado distante,
    Parabéns Henrique

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    1. A linha do horizonte dá espaço à memória.
      Obrigado, Lis!

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