não importava se procedíamos das estrelas,
ou do mar; se éramos pó, ou energia;
se éramos uma amálgama da realidade…
cada um de nós já tinha amado para sempre
e já tinha regressado várias vezes…
sabíamos que era verão e quando as ondas
chocavam nos nossos corpos, furtando a areia
debaixo dos nossos pés, no seu regresso…
não havia ilusão quando subíamos à serra
da penha e víamos portalegre, no ocaso,
de olhos fechados, sem enigmas ou receios.
o para sempre foi o momento e a circunstância,
o universo imediato e a felicidade do instante…
Pois ela é tudo o que realmente existe. Tudo o que temos.
ResponderEliminarMaravilhoso!
e os momentos eternizam-se em nós....
ResponderEliminar:)