e se o tempo e o espaço forem um engano?
eu acreditei que poderia amar e amei.
na espessura das palavras,
acreditei que te poderia tocar.
mas acreditar era a forma
de esboçar a minha possibilidade.
então, segui pela rua a quem chamaram
liberdade, e onde as lágrimas sorriem.
a claridade crescia e de tanto crescer
abriu o horizonte extraído das circunstâncias,
fora do nosso próprio alcance,
no local e no tempo mais além;
e um abraço que pede um novo abraço.
a fórmula e a forma de transformar os meus
sentidos. No cair do pano, é a rua que chama
por mim, até ao fim, que não se encontra
nos livros, que agora dormem longe.
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