demorei-me mais do que pensara.
o mar não se acalmava e a agitação
era maior no interior do silêncio.
o improvável servia-se subitamente.
a coincidência duvidava das coincidências.
cheguei a pensar que a cidade se salvara
à hora do jantar, mas ainda se ouviam
talheres e pratos, e os telejornais.
alguém tinha encomendado a noite.
quanto pesará a noite absoluta?
a noite terá o peso que lhe quiser dar
ResponderEliminarpor vezes é leve
por vezes é pesada demais
bonito o poema e a foto
:)