as grades maiúsculas, que saem do álibi,
não apontam para ti.
há mais céu, que me aborda,
e o poema, que não acorda,
sonha com saudade do mar,
onde não existem máscaras vestidas
com parábolas de cartão.
eu dentro da sombra do algeroz
e o rio lima corre livre para a saudação.
desenhámos uma última foz,
que nunca será a última e para sempre será
tudo o que consentirmos fazer dentro de nós.
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