havia um tempo fechado por descobrir,
afectos encantados como ondas no mar,
silêncios que bastavam para a felicidade.
encontrei-os, no sótão, com algumas músicas,
esquecidos, empoeirados, embrulhados
em palavras que já não brincavam.
e podíamos começar em silêncio,
de novo, mal arrumados, sem medo,
no nosso compasso e de improviso,
não fossem os espaços de confiança
perdida, como reticências móveis,
prontas a apontar para um qualquer fim.
mas sem tumultos e sem
tristezas
porque,
afinal, é tão fácil embalar-me.
Embalei-me, tranquilamente, no belo soneto...
ResponderEliminarBeijo!