as palavras manifestam um certo espanto.
quero ler-te devagar. quero ler o teu corpo
demoradamente e entender os sinais.
ler os pêlos, as pregas, os poros… e viajar.
este espaço é exactamente o planeta Terra,
onde tento contrariar o efeito da gravidade
com a gravidade dos afectos, meditadamente,
e a noite instala-se nas tuas sombras e formas.
solta-se a ternura no caudal do inverno.
o carinho tem uma melodia, uma textura,
um odor… que se envolvem no abstracto,
afloram o concreto num movimento eterno
e devolvem o interno e a sua loucura.
leio-te, e sob a pele eu sou, de facto.
[o significado do silêncio]
também somos através dos outros
ResponderEliminarUma leitura empolgante que nunca deixa insensível.
ResponderEliminarMuito belo!
Que foto e lugar perfeitos...
ResponderEliminarHenrique, venho lhe desejar o mesmo, festas movidas pelo amor, pela generosidade e carinho junto aos seus, que seu Natal seja de paz... e que o ano que se inicia seja para vc um ano bom, de positividade, de renovaçao...
Abraços...
ler um corpo.
ResponderEliminarmuito sensual.
gostei muito!
a foto é muito original.
beijo
:)
Um corpo (uma alma) é para ser lido sem pressas.
ResponderEliminarBelas palavras para não menos bela fotografia.
Beijos, Henrique. :)