Não vi o Sol, quando acordei
E, mesmo assim, sorri.
Procurei-o pelas ruas, sozinho, à tarde.
Alguém apagava um coração grafitado na parede,
Com uma mancha de tinta.
Li, que te amo. Sorri.
Vi a cidade quase deserta,
As pessoas migraram para os centros comerciais.
Só os turistas se cruzavam comigo
E eu senti-me um turista na minha cidade.
Mas não encontrei o Sol
E não sabe que eu sonho,
E sonho acordado.
A ria não quer ser laguna
E não tem ciúmes de ti.
Que te amo lhe digo, e não sabes.
Não podes saber e desejo.
Sorrio, na companhia de sombras,
De ti e de mim.
No amor não há perder ou ganhar,
Por vezes, é ter ou não ter.
Não vi a Lua, quando a noite chegou
E senti que sorri sem premeditação;
Que te sinto sem sentir;
Que te toco sem tocar.
Senti que queimava e foi então que reparei
Que dentro de mim está o Sol e a Lua
E que, na realidade, a Lua e o Sol, és tu.
Lindo como sempre,
ResponderEliminardigo muitas vezes não é porque não se vê que não existe, e estas tuas palavras assim o demonstram, depois o amor vive no universo e mesmo sem ser palpável encontra-se lá
beijinhos
Sim, o amor é imaterial e universal, e muitos esquecem-se disso.
Eliminarbeijinhos, Luna!
Ver, sentir e dizê-lo de forma simples e real. Antagonismos de um dia como outro qualquer.
ResponderEliminarObrigado, António!
Eliminarabraço
Que dentro de mim está o Sol e a Lua
ResponderEliminarE que, na realidade, a Lua e o Sol, és tu.
Lindo...
É muito amável, Frida!
EliminarObrigado!
nem sempre o sol nos traz o que esperamos.
ResponderEliminare o sol pode estar connosco e no nosso olhar.
um belo trabalho de poesia.
um beijo
;)
E nessa dualidade, o sol é um agente reagente, que desencadeia acções físicas e anímicas.
EliminarObrigado, Piedade!
beijinho
;)